05 April, 2012

Xacáver...

Se bem entendi, o Marcelo, que quer ser presidente, vê em Barroso um candidato fraquinho, já que depois da Troika, chega ao nosso país pouco engomado e com várias nódoas.
Mas Costa é uma ameaça, agora que Seguro, de forma menos lícita, o afastou da secretaria geral do PS e consequentemente da corrida a primeiro ministro.
Ora bem, como afastar Costa da corrida à presidência? Xacáver…
De dentro do PS sai a notícia, que por baixo do pano chega ao colo de Marcelo. Perfeito. Acusa-se Seguro de 'golpaça', tornando público o tipo de pessoa que é. E coloca-se o partido, publicamente indignado. E assim, Costa poderá ser candidato outra vez. Coisa há muito planeada pelo PS. Só Seguro ainda não percebeu que foi eleito secretário geral do partido para acabar de queimar de vez, o que o Sócrates deixou a arder. O PS sabe que não tem um líder Seguro, por isso colocou Assis e não Costa a 'perder' a liderança do partido. Deste modo, não queimaram a imagem de Costa que precisa de estar 'limpinha' para as guerras que aí vêm. O Assis também não saiu prejudicado daquela espécie batalha à liderança do PS, porque ainda tem cartas para dar e é necessário, mais à frente, para reanimar o parido.
Voltando ao Marcelo, arruma com o único opositor que lhe faria frente na corrida à presidência, colocando-o na corrida a primeiro ministro.
O que se torna claramente numa outra vantagem: quando Costa for eleito primeiro ministro, que é quase certo tendo em conta a concorrência, Marcelo tem o caminho desimpedido. E conta ainda com o facto de, com um governo PS, a norma diz que é eleito um presidente do PSD. Principalmente não tendo a oposição um candidato há altura.
Pode também dar-se o caso de o PSD não apoiar Marcelo e sim Barroso, mas quem sabe isso é a Maçonaria e o poderio económico. Nesse caso talvez tenhamos um presidente independente. Ou não.

25 October, 2011

22 August, 2011

Precisa-se matéria prima para construir um País

 (EPC, antes de morrer, deixou-nos este fiel retrato de nós próprios)

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não seria bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a esperteza é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando-se os demais onde estão. Pertenço ao país onde as empresas privadas são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se defrauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde:
- a falta de pontualidade é um hábito
- os directores das empresas não valorizam o capital humano
- há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo na rua e, depois, reclamam do governo de não limpar os esgotos
- as pessoas se queixam que a água e a luz são serviços caros
- não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem "que é muito chato ter de ler") e não há consciência nem memória política, histórica e económica
- os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro enquanto a pessoa sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país em que fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quando eu digo o quanto Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como matéria prima de um país temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. Esses defeitos, essa "chico-espertice portuguesa" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, eleitos por nós. Nascidos aqui, não noutra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá de continuar a trabalhar com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como nação então tudo muda. Não esperemos acender uma vela a todos os santos a ver se nos mandam um Messias.... Nós temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro de que o encontrarei quando me olhar no espelho. Aí está, não preciso de procurá-lo noutro sítio. E você o que pensa?... Medite!

Eduardo Prado Coelho (29.03.44-25.08.07) in Público

04 August, 2011

Chegou às bancas!



























The Printed Blog Portugal, versão portuguesa da publicação original americana, tem como princípio retratar o universo da internet em Portugal. Com conteúdos exclusivos escritos por bloguistas ou utilizadores da plataforma web, contará mensalmente, com a participação de aproximadamente 30 colaboradores, permitindo trazer para o papel o que de melhor se escreve, fotografa ou desenha na Internet.

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ENTREVISTA TVI24
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30 July, 2011

27 July, 2011

Les uns et les autres

Einstein
Sign hanging in Einstein's office at Princeton

24 July, 2011

No Comment


ENTREVISTA A EDUARDO GALEANO 24/05/11

23 July, 2011

Moleskine

É preciso cansarmo-nos, trabalhar muito para haver dias felizes.
António Lobo Antunes

19 July, 2011

Discovery Channel

a) No Japão são consumidas muito poucas gorduras e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;
b) Por outro lado, na França consomem-se muitas gorduras e, ainda assim, o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;
c) Na China, bebe-se pouco vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;
d) Na Espanha bebe-se muito vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;
e) Na Argélia f... muito pouco e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;
f) No Brasil f... muito e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;

CONCLUSÃO: Beba, coma e f... sem parar, pois o que mata é falar inglês.

18 July, 2011

Les uns et les autres

The most beautiful thing we can experience is the mysterious. It is the source of all true art and all science. He to whom this emotion is a stranger, who can no longer pause to wonder and stand rapt in awe, is as good as dead: his eyes are closed.
Albert Einstein

17 March, 2011

Platonic Friendship

Platonic friendship is the interval between the introductions and the first kiss.
Ralph Louis Woods, The modern handbook of humor

16 January, 2011

07 January, 2011

Coisas que nunca deverão mudar em Portugal

(Artigo do Embaixador da GB ao deixar Portugal Expresso 20 Dez 2010)
Portugueses: 2010 tem sido um ano difícil para muitos; incerteza, mudanças, ansiedade sobre o futuro. O espírito do momento e de pessimismo, não de alegria.  Mas o ânimo certo para entrar na época natalícia deve ser diferente. Por isso permitam-me,  em vésperas da minha partida pela segunda vez deste pequeno jardim, eleger dez coisas que espero bem que nunca mudem em Portugal.

1. A ligação intergeracional. Portugal é um país em que os jovens e os velhos conversam - normalmente dentro do contexto familiar. O estatuto de avô é altíssimo na sociedade portuguesa - e ainda bem. Os portugueses respeitam a primeira e a terceira idade, para o benefício de todos.

2. O lugar central da comida na vida diária.  O almoço conta - não uma sandes comida com pressa e mal digerida, mas uma sopa, um prato quente etc, tudo comido à mesa e em companhia. Também aqui se reforça uma ligação com a família.

3. A variedade da paisagem.  Não conheço outro pais onde seja possível ver tanta coisa num dia só, desde a imponência do rio Douro até à beleza das planícies  do Alentejo, passando pelos planaltos e pela serra da Beira Interior.

4. A tolerância. Nunca vivi num país que aceita tão bem os estrangeiros. Não é por acaso que Portugal é considerado um dos países mais abertos aos emigrantes pelo estudo internacional MIPEX.

5. O café e os cafés. Os lugares são simples, acolhedores e agradáveis; a bebida é um pequeno prazer diário, especialmente quando acompanhado por um pastel de nata quente.

6. A inocência.   É difícil descrever esta ideia em poucas palavras sem parecer paternalista; mas vi no meu primeiro fim de semana em Portugal, numa festa popular em Vila Real, adolescentes a dançar danças tradicionais com uma alegria e abertura que têm, na sua raiz, uma certa inocência.

7. Um profundo espírito de independência. Olhando para o mapa ibérico parece estranho que Portugal continue a ser um país independente. Mas é e não é por acaso. No fundo de cada português há um espírito profundamente autónomo e independentista.

8.  As mulheres. O Adido de Defesa na Embaixada há quinze anos deu-me um conselho precioso: "Jovem, se quiser uma coisa para ser mesmo bem feita neste país, dê a tarefa a uma mulher". Concordei tanto que me casei com uma portuguesa.

9.  A curiosidade sobre, e o conhecimento, do mundo. A influência de "lá" é evidente cá, na comida, nas artes, nos nomes. Portugal é um pais ligado,  e que quer continuar ligado, aos outros continentes do mundo.     
   
10.  Que o dinheiro não é a coisa mais importante no mundo. As coisas boas de Portugal não são caras. Antes pelo contrário: não há nada melhor do que sair da praia ao fim da tarde e comer um peixe grelhado, acompanhado por um simples copo de vinho.

Então,  terminaremos a contemplação do país não com miséria, mas com brindes e abraços. Feliz Natal.

06 January, 2011

Farpas

É curioso, será este um dos motivo porque o Governo se tornou fiador de 20 mil milhões de euros de transacções intra bancárias?

Fernando Nogueira:
Antes - Ministro da  Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do  BCP Angola

José de Oliveira e Costa:
Antes - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora - Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)

Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN;
Presidente do Conselho Executivo da FLAD

Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP

Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de  Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de  3 anos de 'trabalho',
Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer...)

António Vitorino:
Antes - Ministro  da Presidência e da Defesa
Agora - Vice-Presidente da  PT Internacional;
Presidente da Assembleia Geral do  Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)

Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD

José Silveira Godinho:
Antes - Secretário  de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES

João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.

Elias da  Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação
Agora - Vogal do CA do BES

Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das  Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante  de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora -  Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.

Bom Ano

24 June, 2010

23 June, 2010

Les uns et les autres

Não tenho ambições nem desejos.

Ser poeta não é uma ambição minha.

É a minha maneira de estar sózinho.


Fernando Pessoa

13 June, 2010

11 June, 2010

10 June, 2010

05 June, 2010

For your eyes only

You live in me, today more than yesterday and less than tomorow.

04 June, 2010

Um dia dos teus

Sol, praia e boa comida na melhor companhia do mundo.

01 June, 2010

Les uns et les autres

Nós somos a ponte para a eternidade, cavalgando o mar, procurando a aventura por prazer, vivendo mistérios por gosto, escolhendo tragédias, triunfos, desafios, adversários impossíveis, pondo-nos continuamente à prova, aprendendo o amor o amor o AMOR!»

Richard Bach in A Ponte para a Eternidade

28 May, 2010

Bridge Over Troubled Water



[Para a Rita, Para Sempre.]

When you're weary
Feeling small
When tears are in your eyes
I will dry them all

I'm on your side
When times get rough
And friends just can't be found
Like a bridge over troubled water

I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down

When you're down and out
When you're on the street
When evening falls so hard
I will comfort you

I'll take your part
When darkness comes
And pain is all around
Like a bridge over troubled water
I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down

Sail on Silver Girl,
Sail on by
Your time has come to shine
All your dreams are on their way

See how they shine
If you need a friend
I'm sailing right behind
Like a bridge over troubled water
I will ease your mind
Like a bridge over troubled water
I will ease your mind

Farpas

É curioso, hoje em dia só há três países na UE com governo socialista: Grécia, Portugal e Espanha.
(vou sugerir ao PSD como frase de campanha)

23 May, 2010

Saudade

Há sempre alguém que nos diz: tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Ahhh, saudade...

Chegou hoje no correio a notícia
É preciso avisar por esses povos
Que turbulências e ventos se aproximam
Ahhh, cuidado...

Há sempre alguém que nos diz: tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Ahhh, saudade...

Foi chão que deu uvas, alguém disse
Umas porém colhe-se o trigo, faz-se o pão
E se ouvimos os contos de um tinto velho
Ahhh, bebemos a saudade...

Há sempre alguém que nos diz: tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Ahhh, saudade...

E vem o dia em que dobramos os nossos cabos
Da roca a S. Vicente em boa esperança
E de poder vaguear com as ondas
Ahhh, saudades do futuro...

Há sempre alguém que nos diz: tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Ahhh, saudade...

Trovante

21 May, 2010

Dar não é fazer amor

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Experimente ser amado...

Luís Fernando Veríssimo

These boots are made for walking

19 May, 2010

The King III

I have decided to stick with love. Hate is too great a burden to bear.
Martin Luther

The King II

I believe that unarmed truth and unconditional love will have the final word in reality. This is why right, temporarily defeated, is stronger than evil triumphant.
Martin Luther

The King I

History will have to record that the greatest tragedy of this period of social transition was not the strident clamor of the bad people, but the appalling silence of the good people.
Martin Luther King